Desde o início, The Last of Us se destacou por não poupar seus protagonistas. A morte de Joel (Pedro Pascal) na segunda temporada foi mais do que um evento chocante: foi um divisor de águas narrativo. Agora, sobretudo, os fãs se perguntam quem será o próximo a cair em um mundo onde sobrevivência tem um custo emocional cada vez mais alto.
A série da HBO, baseada na aclamada franquia de jogos da Naughty Dog, mantém o tom sombrio do material original e amplia sua complexidade com personagens mais densos e conflitos morais dilacerantes. Com Ellie (Bella Ramsey) tomada pelo desejo de vingança e Abby (Kaitlyn Dever) sendo introduzida como peça-chave da nova fase, o risco paira sobre todos.

Por que a morte de Joel foi necessária — e o que ela abre em The Last of Us
A morte de Joel não apenas seguiu fielmente o segundo jogo da franquia, como também reacendeu debates sobre narrativas corajosas na televisão. Ao eliminar um dos protagonistas tão cedo na temporada, a série estabelece um território imprevisível, onde nem mesmo os rostos mais queridos estão a salvo.
Mais do que um choque, essa perda serve como catalisador para o arco de Ellie, que mergulha numa jornada de obsessão e trauma. Ao mesmo tempo, apresenta Abby como figura central, o que desperta tensão entre fãs e amplia o potencial dramático da temporada.

Quem pode morrer a seguir na segunda temporada?
1. Tommy (Gabriel Luna)
Irmão de Joel, Tommy pode estar entre os próximos alvos. Nos jogos, ele sofre com o peso da guerra e da perda, tornando-se vulnerável tanto física quanto emocionalmente.
2. Dina (Isabela Merced)
O relacionamento entre Ellie e Dina é um dos pilares emocionais da nova fase. Justamente por isso, sua morte representaria um abalo profundo e poderia acelerar a espiral de violência de Ellie.
3. Jesse (Young Mazino)
Personagem importante no núcleo de Jackson, Jesse se envolve diretamente nos confrontos com Abby. Sua trajetória nos jogos aponta para um destino trágico.
4. Owen ou Mel (personagens ligados a Abby)
Aliados próximos de Abby, ambos já enfrentam dilemas morais e emocionais. Sua morte pode ampliar os conflitos internos da personagem e aumentar sua complexidade.
A lógica narrativa por trás das mortes em The Last of Us

Ao contrário de outras séries de ação, The Last of Us trata cada morte com peso narrativo e simbólico. Nenhum personagem morre de forma gratuita. A decisão de eliminar alguém está sempre ligada a uma transformação — seja no protagonista, seja na percepção do público.
Neste ponto da segunda temporada, o roteiro de Craig Mazin e Neil Druckmann tem seguido a lógica do jogo Part II, mas com adições que ampliam o impacto emocional. Isso torna qualquer desvio do caminho original igualmente possível — o que eleva a tensão a cada novo episódio.

Abby e Ellie: duas trajetórias em colisão
Com Joel fora de cena, a trama se concentra em duas figuras centrais: Ellie, em sua busca por vingança, e Abby, marcada por culpa e necessidade de redenção. Embora ambas carregam traumas que definem suas ações, e a colisão entre suas trajetórias pode, inevitavelmente, custar novas vidas.
Ao humanizar os dois lados do conflito, a série obriga o público a repensar o conceito de “herói” e “vilão”. Nesse jogo de moralidade ambígua, a próxima morte não é apenas esperada — ela é necessária.
Ninguém está a salvo
Se há uma certeza em The Last of Us, é que todos estão em risco. A série desafia o espectador ao não oferecer alívio ou previsibilidade. Por fim, depois de Joel, o universo da série continua a se expandir — e com ele, o perigo para cada personagem envolvido.
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