Após anos de espera, a saga Extermínio retorna às telas com Extermínio: A Evolução (28 Years Later), terceiro capítulo da franquia britânica que redefiniu o gênero zumbi nos anos 2000. O novo filme, lançado nesta quinta -feira (19), tem direção de Danny Boyle, criador do longa original, e marca uma evolução não só no título, mas também na proposta narrativa.

Com elenco renovado e abordagem ousada, o longa aposta menos no terror visceral e mais em reflexões sociais, emocionais e até filosóficas — o que tem agradado intensamente à crítica internacional.

Terceiro capítulo de Extermínio é elogiado pela crítica
Terceiro capítulo de Extermínio é elogiado pela crítica (Foto: Reprodução)

O que a crítica está falando sobre Extermínio: A Evolução?

A recepção de Extermínio: A Evolução tem sido extremamente positiva:

  • Rotten Tomatoes:
    Com impressionantes 95% de aprovação com base em mais de 80 críticas, o filme recebeu elogios por “transformar o horror em algo poético e atual”. Críticos apontam que o longa equilibra tensão, estética inovadora e discussões sobre identidade, fronteiras e medo coletivo.
  • Metacritic:
    A média de 78/100 confirma a tendência favorável. O filme, classificado como “geralmente favorável”, obteve destaque para sua direção estilizada, atuações marcantes e roteiro denso.

O que torna Extermínio: A Evolução diferente?

Diferente dos filmes anteriores — Extermínio (2002) e Extermínio 2 (2007) —, o novo capítulo abandona o foco no caos imediato do apocalipse e se debruça sobre as consequências décadas depois. A trama gira em torno de Spike, um jovem em busca de sobrevivência e respostas, num Reino Unido isolado e devastado.

A estética, marcada por câmeras digitais e iPhones em alta definição, imprime um realismo angustiante. O uso de proporção de tela 2.76:1 confere ao filme um caráter épico, sem abrir mão da crueza típica da franquia.

Ralph Fiennes vive Dr. Ian Kelson no longa (Foto: Reprodução)

Atuações e direção

Entre os destaques estão:

  • Ralph Fiennes como o misterioso Dr. Kelson;
  • Aaron Taylor-Johnson como o destemido Jamie;
  • Jodie Comer, elogiada por sua intensidade dramática;
  • Alfie Williams, jovem revelação no papel central.

Embora a direção de Boyle é constantemente mencionada como “refinada, madura e arriscada”, ele mergulha em novos elementos narrativos — como crítica à xenofobia, reflexões sobre pertencimento e o impacto psicológico do isolamento — sem perder a tensão que consagrou a série.

Extermínio: A Evolução vale a pena?

Se você se pergunta “Extermínio: A Evolução é bom?”, a resposta da crítica é clara: sim, e muito. Por fim, o longa entrega não só uma continuação digna, mas uma expansão corajosa do universo da franquia. Ainda que mais contemplativo que seus antecessores, ele não decepciona em termos de emoção, suspense e substância.

É um filme que não se limita ao gênero zumbi, mas o transcende.

Onde assistir Extermínio: A Evolução?

Extermínio: A Evolução está em exibição nos cinemas de todo o Brasil, incluindo salas da rede Cinemark, com sessões em formatos tradicionais e especiais como XD e D-Box. A previsão é que o longa esteja disponível nas plataformas digitais no quarto trimestre desse ano.

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Estudante de jornalismo e apaixonado por cultura pop. Escrevo sobre séries, filmes e tudo que movimenta o entretenimento no Séries em Cena. E-mail: igor@seriesemcena.com.br