A justiça dos EUA permitiu que o espólio de Michael Crichton siga com o processo contra a Warner Bros., alegando que The Pitt, série da Max, é um reboot não autorizado de ER (Plantão Medico). A decisão foi tomada pela juíza Wendy Chang, que rejeitou o pedido do estúdio para arquivar o caso.

A viúva de Crichton, Sherri, entrou com a ação em agosto de 2024, acusando a Warner Bros. de cortar sua participação na negociação e lançar The Pitt como uma cópia do reboot de ER que lhe foi apresentado. Os réus, incluindo o produtor John Wells e o ator Noah Wyle, tentaram anular a ação com base na lei anti-SLAPP da Califórnia, mas a juíza concluiu que há méritos suficientes para o processo continuar.

Uma porta-voz de Sherri comemorou a decisão, chamando-a de “vitória importante para Michael Crichton e toda a comunidade criativa”. Segundo a equipe jurídica, Warner Bros. violou o contrato do criador de ER ao prosseguir com a produção sem autorização.

Em resposta, Warner Bros. negou qualquer irregularidade e sustentou que The Pitt não é baseado em ER, mas sim um drama médico original que reflete os desafios da medicina pós-COVID. John Wells reforçou que as semelhanças entre as séries são comuns ao gênero hospitalar.

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Lançado em janeiro, The Pitt ainda está em exibição na Max com episódios semanais. A produção já está renovada para a segunda temporada. A Warner Bros. afirma que seguirá defendendo sua posição e acredita que vencerá o caso.