Exibido nesta terça-feira na Sessão da Tarde, o filme O Que Esperar Quando Você Está Esperando levanta uma dúvida comum entre os telespectadores: a história é real? A resposta é que não. A trama não retrata um caso específico, mas foi inspirada em situações reais vividas por muitos casais e, principalmente, em um dos livros mais vendidos do mundo sobre gravidez.
Lançado em 2012, o longa é uma adaptação livre do livro homônimo de Heidi Murkoff, que se tornou uma espécie de “manual da gravidez” nos Estados Unidos. Publicado pela primeira vez em 1984, o livro é voltado para orientar futuras mães e pais durante a gestação, sem contar histórias pessoais. No entanto, o filme transforma essas orientações em situações ficcionais, construindo cinco histórias diferentes, todas com tons de comédia e emoção.
Histórias diferentes, emoções universais
No filme, acompanhamos celebridades lidando com a fama em meio à gravidez, casais em crise após uma adoção planejada, rivais de food truck que enfrentam uma gravidez inesperada e até um pai mais velho que precisa se adaptar à ideia de ter gêmeos com a nova esposa. Embora os personagens sejam fictícios, os sentimentos — ansiedade, insegurança, alegria e confusão — são facilmente reconhecíveis por quem já passou ou conviveu com alguém nesse momento da vida.
Cada história se desenvolve com leveza, mas não deixa de tocar em temas importantes, como perdas gestacionais, adoção, instinto paterno e as mudanças físicas e emocionais enfrentadas pelos casais. É justamente essa identificação que faz com que muitos pensem que o filme é inspirado em histórias reais.
Um retrato bem-humorado da realidade
Com um elenco cheio de estrelas e um roteiro que cruza as histórias com agilidade, O Que Esperar Quando Você Está Esperando não tem um “final feliz” único, porque cada trajetória mostra que não existe um único jeito de se preparar para ser pai ou mãe. O filme usa o humor como forma de acolher, mostrando que errar faz parte do processo, e que, em meio ao caos, nasce algo transformador.
A escolha da Globo por exibir o filme na Sessão da Tarde reforça esse apelo familiar e acolhedor, oferecendo uma história leve e, ao mesmo tempo, cheia de identificação.
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