Na reta final de Chefes de Estado, filme do Prime Video, a improvável aliança entre o presidente dos Estados Unidos, Will Derringer (John Cena), e o primeiro-ministro britânico Sam Clarke (Idris Elba) é colocada à prova. Após sobreviverem a uma emboscada e descobrirem que estavam sendo manipulados, os dois líderes finalmente descobrem a verdadeira extensão da conspiração que ameaça a estabilidade global.

A reviravolta principal envolve o vilão Viktor Gradov, um magnata russo com ligações extremistas que tenta sabotar um acordo estratégico de energia entre os países da OTAN. Mas o que mais surpreende é que o ataque não parte apenas de fora: há traidores infiltrados no próprio alto escalão dos governos.

Ao descobrirem que membros de suas respectivas equipes estavam trabalhando para Gradov, os protagonistas se veem forçados a tomar decisões arriscadas e agir por conta própria, sem o apoio institucional das nações que representam. A missão deixa de ser política e se torna pessoal — uma luta pela sobrevivência e pela verdade.

O desfecho da missão e a cena pós-créditos

O clímax acontece durante a reunião da OTAN na Itália. Clarke e Derringer invadem o encontro com provas das manipulações de Gradov e expõem a traição em rede internacional. O plano do vilão, que envolvia um atentado para derrubar a cúpula ocidental, é frustrado nos minutos finais graças à ação conjunta dos dois líderes e da agente Noel Bisset (Priyanka Chopra).

Banner do filme Chefes de Estado com os protagonistas
Ação e tensão em Chefes de Estado (foto: Reprodução/Prime Video)

No confronto final, há uma intensa sequência de tiroteio, onde Gradov é eliminado e os traidores são capturados. O filme termina com os dois chefes de estado sendo recebidos como heróis — e, pela primeira vez, demonstrando respeito mútuo real.

Já na cena pós-créditos, o agente Marty Comer (Jack Quaid), que havia sido dado como morto em uma explosão anterior, aparece relaxando em uma praia paradisíaca. Com um sorriso sarcástico, ele revela que fingiu a própria morte e sugere ter planos ainda maiores, deixando uma brecha clara para uma possível continuação.

O que o final revela sobre a proposta do filme

Mais do que uma simples comédia de ação, Chefes de Estado termina reforçando a crítica sobre como alianças políticas podem ser frágeis — e sobre o papel da confiança em tempos de crise. A parceria entre Clarke e Derringer, inicialmente marcada por rivalidade e desconfiança, evolui para uma relação de respeito e colaboração, mostrando que até líderes globais precisam colocar o ego de lado para salvar o mundo.

A escolha de encerrar o filme com uma cena pós-créditos leve, mas enigmática, sugere que o universo da trama pode ser expandido com novos personagens e ameaças — possivelmente com mais espionagem, mais ação e, claro, mais humor ácido entre os protagonistas.

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Estudante de jornalismo apaixonado por séries, sempre em busca da próxima maratona. Atualmente, estagiário no Séries em Cena, onde exploro o universo das produções e compartilho meu olhar crítico sobre o que está em alta no mundo das telinhas. E-mail: lucas.emanuel@seriesemcena.com.br