Uma nova polêmica tomou conta após a revista Variety publicar um artigo questionando as regras do Oscar. A matéria, divulgada na última segunda-feira (03), aponta que algumas nomeações da premiação podem ter sido feitas de maneira questionável, incluindo a indicação de Zoe Saldaña na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante por Emilia Pérez.
A crítica central gira em torno do tempo de tela dos indicados. De acordo com a publicação, Zoe aparece mais tempo em cena do que Karla Sofía Gascón, atriz que foi indicada categoria principal de Melhor Atriz. Isso levanta a dúvida: Saldaña deveria estar na disputa como atriz principal e não como coadjuvante?

A situação não se restringe apenas a Emilia Pérez. Outro caso citado pela Variety envolve Kieran Culkin, de A Verdadeira Dor, que foi indicado como ator coadjuvante, apesar de ter praticamente o mesmo tempo de tela que Jesse Eisenberg. No entanto, Eisenberg não recebeu nenhuma indicação na categoria de performance no Oscar.
Essa questão reacendeu debates sobre a transparência das categorias do Oscar e se a divisão entre papéis principais e coadjuvantes está sendo usada de forma estratégica pelos estúdios para aumentar as chances de vitória dos indicados.
O que essa polêmica significa para o Oscar?
A controvérsia sobre as indicações ao Oscar não é nova, mas casos como os de Zoe Saldaña e Kieran Culkin mostram que os critérios da Academia continuam sendo questionados. Muitos acreditam que essa divisão pode estar sendo manipulada para facilitar indicações e vitórias, evitando competições mais acirradas nas categorias principais.
No entanto, até o momento, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas não se pronunciou sobre o assunto. Ainda assim, a polêmica levanta uma importante discussão sobre a necessidade de regras mais claras para definir o que realmente caracteriza um papel coadjuvante.
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