Desde sua estreia, Guerreiras do KPop conquistou o público da Netflix com sua combinação ousada de fantasia, ação e cultura pop. Sucesso global, a animação figurou o primeiro lugar no Top 10 dos filmes mais assistidos da última semana na gigante do streaming.
O filme acompanha o trio de idols da HUNTR/X — Rumi, Mira e Zoey — que vivem uma intensa jornada dupla: estrelas do K-pop de dia e caçadoras de demônios à noite.
Mas é no clímax emocional e simbólico do longa que a obra entrega sua maior força. A seguir, explicamos o final do filme, os arcos das personagens e o impacto da narrativa.
O que acontece no final de Guerreiras do KPop?
Durante o aguardado Idol Awards, evento central do terceiro ato, Rumi tenta cantar a canção “Golden”, símbolo de unidade e esperança. No entanto, uma armadilha demoníaca a obriga a entoar “Takedown” — música de confronto contra os demônios — revelando seus traços demoníacos em público. A revelação choca o mundo e afasta Mira e Zoey, que se sentem traídas ao não saberem da verdadeira origem de Rumi, filha de uma caçadora e de um demônio.
Enquanto o selo mágico Honmoon enfraquece, o rei demônio Gwi-Ma manipula os Saja Boys e atrai o público para um ritual final. Nesse momento, Rumi entra em colapso emocional e pede à sua mentora Celine que a mate. Celine recusa, incentivando Rumi a aceitar sua natureza e usá-la como força, não vergonha.
A performance seguinte, com a música “What It Sounds Like”, é um ponto de virada: ao cantar sobre vulnerabilidade e identidade, Rumi quebra o feitiço de Gwi-Ma e desperta suas amigas. A união das três restaura o vínculo da banda e liberta o público.
O sacrifício de Jinu e a restauração da Honmoon
O personagem Jinu, líder dos Saja Boys, revela-se mais complexo do que parecia. Em um ato de redenção, ele se sacrifica para salvar Rumi, entregando sua alma para alimentar sua espada mágica. O gesto permite que ela destrua Gwi-Ma de vez.
Com o rei demônio derrotado, o Honmoon é restaurado em sua forma dourada — símbolo de um novo equilíbrio entre forças espirituais e identidade. Agora, sem precisar esconder seus traços, Rumi reencontra liberdade emocional e força.
Quem são as personagens de Guerreiras do K-Pop?
Apesar do foco em ação, o filme se aprofunda no crescimento das três protagonistas:
- Rumi: Líder do HUNTR/X, é uma heroína dividida entre duas naturezas. Sua evolução é marcada por dor, aceitação e liderança emocional.
- Mira: A dançarina da equipe, representa a razão e o conflito com a lealdade. Seu reencontro com Rumi destaca a força da sororidade.
- Zoey: A mais jovem e impulsiva, atua como elo emocional. Sua coragem final ajuda a selar o destino do grupo.
- Jinu: Inicialmente visto como vilão, revela remorso e complexidade emocional. Seu sacrifício dá profundidade ao clímax.
- Celine: Mentora e figura materna de Rumi, tem papel essencial na reconstrução emocional da protagonista.
O que o final simboliza?
O desfecho de Guerreiras do KPop traz à tona temas relevantes: aceitação pessoal, reconciliação com a origem, o poder transformador da música e a importância das conexões emocionais. A canção final não é só uma performance: é um ritual de cura, tanto para as protagonistas quanto para o mundo que elas protegem.
O filme termina com HUNTR/X em paz, mas não necessariamente com a história encerrada. O selo Honmoon restaurado, a perda de Jinu e o novo papel de Rumi como símbolo de equilíbrio sugerem que a narrativa pode seguir em frente.
Vai ter continuação?
Ainda não há confirmação oficial de uma sequência pela Netflix, mas o final deixa espaço para novas aventuras — seja aprofundando a origem dos caçadores, explorando o pós-derrota de Gwi-Ma ou até mesmo investigando as consequências do sacrifício de Jinu. Além disso, o sucesso do filme demonstra uma boa aceitação do público, o que pode ser um sinal verde para a Netflix.
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