Assistir a um bom filme de Halloween vai além de pular da cadeira. É mergulhar em histórias que exploram o medo de formas diferentes: o desconhecido, o sobrenatural, o isolamento, a culpa.
Nesta curadoria, reunimos seis títulos que estão disponíveis nas principais plataformas de streaming e representam estilos variados de terror — dos dramas sobrenaturais à tensão existencial, cada uma com uma pegada diferente, mas todas oferecendo aquele clima que a data pede.
Prepare a pipoca, ajuste a iluminação e escolha seu nível de susto.
O Homem do Saco – Prime Video
Inspirado em lendas urbanas, o filme mistura trauma familiar e horror físico. Sam Claflin interpreta um homem que retorna à cidade natal e reencontra o mito que o assombrou na infância. Aqui, o medo nasce da ideia de que as histórias contadas para assustar crianças podem ter origem real. A direção aposta em clima opressivo e na tensão entre pai e filho.
Por que ver: entrega um terror clássico de criatura com uma camada emocional sobre herança e culpa.
O Mal que nos Habita – Netflix
Produção argentina que conquistou o circuito de festivais e chegou ao streaming com status de “terror mais perturbador do ano”. A trama acompanha dois irmãos em um vilarejo que se vê tomado por uma infestação demoníaca. O diretor Demián Rugna transforma a paisagem rural em palco do apocalipse, usando o realismo sujo e a desesperança como combustível do medo.
Por que ver: é brutal, visceral e prova que o cinema latino-americano sabe provocar desconforto genuíno.
A Hora do Mal – HBO Max
Na pequena comunidade de Maybrook, numa única noite, todas as crianças de uma sala de aula — exceto uma — acordam exatamente às 2h17, saem de suas casas e desaparecem sem deixar vestígios. A professora Gandy (Julia Garner) e os pais ficam sob suspeita, enquanto a cidade exige respostas para o estranho evento.
Por que assistir: Um mistério de terror com clima de desaparecimento inexplicável, ideal para quem prefere suspense psicológico misturado com horror.
Ninguém Vai Te Salvar – Disney+
Kaitlyn Dever sustenta sozinha quase todo o filme, em um terror de ficção científica sem diálogos. A protagonista vive isolada até ser confrontada por invasores extraterrestres — mas o verdadeiro inimigo é o trauma que carrega. O diretor Brian Duffield cria uma narrativa sobre culpa e redenção, transformando a invasão em metáfora para saúde mental.
Por que ver: um dos thrillers mais inventivos do Disney+; provoca mais reflexão que susto.
#Alive – Netflix
O terror zumbi sul-coreano ganha nova roupagem em #Alive, que troca as ruas infestadas por um único apartamento. O protagonista é um gamer preso no caos, tentando sobreviver entre o tédio, a fome e o desespero. A claustrofobia e a crítica à hiperconectividade tornam o filme mais relevante do que parece à primeira vista.
Por que ver: mistura adrenalina e solidão, com ritmo preciso e estética de videogame.
Corrente do Mal – Globoplay
Clássico instantâneo do terror moderno, It Follows usa uma maldição sexualmente transmissível como alegoria do medo inevitável. O diretor David Robert Mitchell constrói tensão com enquadramentos amplos e uma trilha sonora hipnótica, transformando o simples ato de olhar para trás em algo apavorante.
Por que ver: é cinema de horror com assinatura autoral — tenso, melancólico e atemporal.
Cada um desses filmes oferece um tipo diferente de experiência.
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