O maior drama médico da história da televisão chegou completinho junto com o Star+. Com 17 temporadas (e mais uma confirmada e em andamento), a série teve vários altos e baixos, de surpresas felizes a totalmente catastróficas.
Apesar dos mais de 15 anos no ar, ainda existem alguns segredos escondidos dos fãs. Descubra quais são nesta lista:
A criadora da série, Shonda Rhymes, contou que teve a ideia da série de ouvir uma médica dizer a ela como era difícil se depilar no chuveiro do hospital
Rhimes disse a Oprah que, embora ela sempre tenha amado programas sobre cirurgia e salas de emergência, a ideia de ver como isso se mistura com a vida pessoal dos profissionais aconteceu depois de ouvir de uma médica como era difícil raspar suas pernas no minúsculo chuveiro do hospital.
“A princípio, isso parecia um detalhe bobo”, disse em entrevista Rhimes. “Mas então pensei no fato de que era a única hora e lugar que essa mulher poderia ter para raspar as pernas. O trabalho é tão difícil assim ”.
O nome do programa vem de um famoso livro sobre medicina
Grey’s Anatomy (na tradução, “A Anatomia de Grey”) se refere à personagem principal da série, Dra. Meredith Grey (interpretada por Ellen Pompeo).
Mas a personagem e o nome do programa foram escolhidos como uma referência ao livro médico “Gray’s Anatomy”, escrito pelo anatomista inglês Henry Gray e publicado pela primeira vez em 1858. O livro é considerado o trabalho seminal sobre o corpo humano e está em sua 41ª edição hoje – com algumas atualizações da primeira edição, é claro.
Apesar disso, Grey’s Anatomy não foi o único título a ser considerado
Kate Walsh, que interpretou Addison Montgomery por três temporadas nos primeiros anos de Grey’s Anatomy, uma vez revelou ao BuzzFeed que outros títulos possíveis para a série incluíam “Médicos”, “Cirurgiões” e “Complicações”.
Shonda Rhimes tinha ideias específicas sobre os personagens quando começou a criar o programa, incluindo seus armários
Parte das descrições dos personagens principais incluía o conteúdo de seus armários. Como, por exemplo, o de Meredith deveria ter pilhas de cartões de aniversário antigos que ela nunca teve tempo de enviar e três despertadores para evitar que ela dormisse demais. O de George O’Malley teria periódicos médicos e livros didáticos antigos. Já o de Cristina Yang incluía “um palm top com artigos de pesquisa, saltos altos para sair depois do trabalho e preservativos porque nunca se sabe”.
Cada episódio leva o nome de uma música (menos um)
Desde o primeiro episódio, “A Hard Days ‘Night”, que leva o nome da música dos Beatles, cada episódio compartilha um nome com o título de uma música. Desde “Fight the Power” de Public Enemy a “Grandma Got Run Over By a Reindeer” de Elmo e Patsy. A única exceção, até agora, foi um episódio da 14ª temporada intitulado “1-800-799-7233” – a linha direta norte-americana para denunciar violência doméstica, que foi a premissa do episódio (180 no Brasil).
A equipe não esperava que o programa fosse além da primeira temporada
Após o término da primeira temporada, os escritores de Grey’s Anatomy foram convidados a limpar seus escritórios, porque os produtores não esperavam ser contratados para uma segunda temporada, contaram algumas pessoas da equipe para a Variety.
Os roteiristas consultam médicos reais
Para garantir que eles acertem, os roteiristas de Grey’s Anatomy consultam uma equipe de profissionais médicos sobre o jargão e as frases adequadas. Em seu livro “O Ano do Sim”, no entanto, Rhimes explica que pediu a eles que, durante o processo de escrita, usassem apenas a palavra “médico” para preencher depois com o jargão correto, o que às vezes resultava em roteiros sem sentido. Um deles era: “Meredith dirá: ‘Preciso de um médico, um médico para outro!’ E outra pessoa dirá, ‘Bem, eu tenho médicos médicos.’ “Bem, passe-me o médico!” Rhimes fez a mesma coisa em Scandal, onde a palavra substituta era política.
Havia um médico de verdade na equipe de produção durante a primeira temporada
Os roteiristas inventavam cenários absurdos, muitas vezes baseados em histórias tiradas de manchetes de jornais, e então consultavam a médica socorrista Zoanne Clack como sua checadora de fatos.
“O interessante é que os escritores não têm esses limites porque não conhecem as regras, então eles inventaram coisas e quando eu lia eu pensava ‘meu deus, de jeito nenhum isso rola!’”, Clack disse em uma entrevista com a Variety. “Então eu tinha que dar uma pensada e sugerir alternativas”. Clack agora é produtora, escritora, editora e atriz em Grey’s Anatomy.
O sangue e as tripas presentes nas cenas são reais
Mas não são humanos: são de vaca. Eles também usam gelatina vermelha e gordura de frango para fazer todas as cenas cirúrgicas parecerem mais realistas. O cheiro, segundo alguns dos atores, é bastante repulsivo.
Uma das enfermeiras também é real
A instrumentadora cirúrgica BokHee, interpretada por Kathy C An, apareceu em centenas de episódios. De acordo com Sandra Oh, BokHee é de fato uma verdadeira enfermeira cirúrgica.
Só três personagens da primeira temporada continuam na série
Após a saída da 16ª temporada de Justin Chambers, que interpretou o Dr. Alex Karev, apenas três dos atores originais ainda estão na série: Chandra Wilson, que interpreta a Dra. Miranda Bailey; James Pickens, que interpreta o Dr. Richard Webber; e, claro, Ellen Pompeo, também conhecida como Meredith Grey.
Grey’s Anatomy ajudou a mudar a percepção pública sobre a gravidez HIV positiva
Em 2008, a Kaiser Family Foundation trabalhou com os roteiristas para criar um enredo que pudesse impactar a maneira como o público percebia a gravidez em mulheres soropositivas.
O programa comunicou o fato de que as mulheres soropositivas têm 98% de chance de ter um bebê saudável se receberem cuidados médicos adequados durante a gravidez, algo que a maioria das pessoas desconhecia.
De acordo com estudos realizados antes e depois do programa ser transmitido, o conhecimento dos telespectadores sobre as taxas de transmissão do HIV de mãe para filho aumentou substancialmente após o episódio, e as novas informações ainda foram retidas mesmo seis semanas depois.
Personagens secundários como o bartender Joe e a enfermeira Debbie ganharam seus próprios livros
Em 2006, os produtores lançaram Grey’s Anatomy: Notes from the Nurse’s Station (ouvido no Emerald City Bar), um livro que revelou mensagens instantâneas da enfermeira Debbie, que ouvia várias fofocas na estação da enfermeira. Além disso, no livro havia também conversas. Os leitores poderiam virar o livro para descobrir detalhes das conversas ouvidas pelo bartender Joe enquanto seus clientes desabafavam sobre o trabalho.
Os nomes nas mesas e prontuários não são aleatórios
Vemos o quadro cirúrgico do Grey Sloan Memorial contendo uma lista das salas de cirurgia, pacientes, cirurgiões e anestesiologistas do dia quase todos os episódios. Embora os nomes dos cirurgiões sejam frequentemente familiares, os nomes dos pacientes contêm vários dos nomes dos membros da equipe que realmente trabalham no programa.
Ellen Pompeo tem um único desejo para o final da série
Seu único pedido para Shonda Rhymes foi que os membros do elenco original voltem. Pode ser um desafio, já que muitos deles já morreram no programa. Mas em uma série que já teve fantasmas, sonhos e alucinações, não há como dizer o pedido é impossível.
