A 2ª temporada de Gen V chegou ao fim na quarta-feira (22) no Prime Video, encerrando um ciclo marcado por conspirações, manipulações e a escalada de poder dentro da Universidade Godolkin. O último episódio trouxe respostas sobre o verdadeiro vilão da história, o futuro dos protagonistas e a conexão direta com The Boys, principal série do universo criado pela Amazon.
Desde o início da temporada, a trama mostrou que nada em Godolkin era o que parecia. Sob o comando do reitor Cipher, os alunos voltaram às aulas em meio a um novo regime autoritário e militarizado. O que parecia apenas uma tentativa de controle estudantil revelou-se, no episódio final, parte de um plano muito maior — o Projeto Odessa, responsável por experimentos que remontam à origem dos supers.
O segredo de Godolkin
A grande revelação do último episódio é que Cipher, interpretado por Hamish Linklater, nunca foi apenas um administrador rígido. Ele era, na verdade, um hospedeiro controlado mentalmente por Thomas Godolkin, o verdadeiro fundador da universidade, que sobreviveu graças a uma mutação do Composto V. Essa virada confirma o papel central da instituição nos experimentos genéticos da Vought, criando supes desde a gestação.
O Projeto Odessa é exposto como uma tentativa de recriar o sucesso de Homelander, testando novos tipos de poder e obediência. Entre os sobreviventes desse experimento estão Marie Moreau, cuja habilidade de manipular sangue ganha novo significado, e o próprio Homelander, mostrando que ambos compartilham uma origem comum.
Marie no centro do conflito
No desfecho da temporada, Marie confronta Godolkin e assume o papel de protagonista absoluta da história. Após descobrir a extensão das manipulações e mortes causadas pelo reitor, ela usa seus poderes para acabar com ele de forma definitiva. A morte de Godolkin simboliza o fim de uma era dentro da universidade e reforça o posicionamento de Marie como nova força moral do universo The Boys.
Ao lado de Jordan Li e Emma Meyer, Marie decide expor a verdade, mas o trio acaba sendo caçado pela própria Vought, que tenta silenciar os sobreviventes e controlar a narrativa sobre os acontecimentos. O desfecho abre caminho para um conflito ainda maior entre os supers e a corporação.
Gen V e a conexão com The Boys
Os minutos finais deixam clara a integração entre as duas séries. Uma aparição de Starlight (Erin Moriarty) e A-Train (Jessie Usher) conecta diretamente Gen V ao enredo de The Boys, sugerindo que os personagens podem se unir à resistência contra Homelander. É um gancho direto para a próxima temporada da série principal, que deve explorar as consequências do colapso da Godolkin University.
Além disso, o final presta homenagem ao personagem Andre Anderson, interpretado por Chance Perdomo, que morre fora de tela após a morte trágica do ator. O tributo é sutil, mas reforça o peso emocional e temático do episódio.
O futuro dos supers
Com o campus destruído e os alunos à beira de uma guerra civil, Gen V encerra seu segundo ano estabelecendo as bases para uma nova fase do universo Vought. A morte de Godolkin e a ascensão de Marie deixam em aberto o futuro dos jovens supers, agora divididos entre sobreviver e desafiar o sistema que os criou.
A série deixa claro que o poder, quando institucionalizado, é impossível de controlar — e que a nova geração de supers está prestes a descobrir quanto custa ser um herói em um mundo dominado por monstros.
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