A batalha entre imortais ganhou um novo patamar. The Old Guard 2, que estreia na Netflix nesta quarta-feira, traz de volta os guerreiros eternos liderados por Charlize Theron, agora enfrentando sua maior ameaça: Uma Thurman, que entra para a franquia como Discord, a primeira imortal da história. Com uma trama mais densa e cenas de ação ainda mais intensas, o filme aprofunda o universo criado no original e entrega o confronto mais brutal da saga até agora.
Dirigido por Victoria Mahoney, a sequência não apenas eleva o nível técnico e visual da franquia, como também reposiciona a protagonista Andy em uma nova jornada: pela primeira vez, ela precisa lutar sabendo que pode morrer. Enquanto isso, o grupo encara uma nova dinâmica, com a volta inesperada de Quỳnh (Veronica Ngo) e a chegada de um aliado misterioso: Tuah (Henry Golding).
Andy vs Discord: o confronto que define a franquia
O coração do novo filme está no embate entre duas forças poderosas: Andy, agora sem sua imortalidade, e Discord, que domina segredos milenares e representa uma ameaça real à existência dos demais imortais. Interpretadas por duas das atrizes mais icônicas do cinema de ação, Charlize Theron e Uma Thurman, o embate vai além dos golpes — envolve ideologias, ressentimentos e um passado ainda não resolvido.

A personagem Discord é apresentada como uma das primeiras imortais da história. Isolada por séculos, ela reaparece com um plano ambicioso: quebrar o equilíbrio entre os imortais e impor uma nova ordem. Enquanto isso, Andy lida com a culpa, a perda e o medo de não ser mais suficiente — o que torna o duelo entre elas ainda mais pessoal.
Charlize Theron, Uma Thurman e grande elenco
O elenco conta com Charlize Theron, Uma Thurman, Henry Golding, Veronica Ngo, KiKi Layne, Matthias Schoenaerts, Marwan Kenzari, Luca Marinelli e Chiwetel Ejiofor.
Com o retorno de praticamente todo o elenco original, o filme reforça as relações construídas no primeiro longa, mas insere novos elementos que alteram completamente a dinâmica do grupo.
Bastidores, direção e mudanças importantes
Uma das grandes novidades de The Old Guard 2 está atrás das câmeras. A diretora Victoria Mahoney assume o comando no lugar de Gina Prince-Bythewood, trazendo um estilo mais sombrio, ágil e visualmente ousado. Mahoney apostou em coreografias de ação mais realistas, locações grandiosas e uma abordagem mais emocional para os personagens — especialmente Andy, que agora enfrenta sua vulnerabilidade.
As filmagens aconteceram em locações na Itália, Reino Unido e Canadá, e passaram por um incêndio que atrasou a produção em 2022. Mesmo assim, o resultado final é um filme mais maduro, com ritmo acelerado e carga dramática reforçada.
O roteiro continua nas mãos de Greg Rucka, criador dos quadrinhos originais, que trabalha aqui ao lado de Sarah L. Walker. Juntos, eles expandem a mitologia dos imortais, levantam questões existenciais e preparam terreno para um possível terceiro filme.
Vale a pena assistir?
Se o primeiro filme introduziu os personagens e estabeleceu a premissa, The Old Guard 2 é onde tudo se intensifica. A ação é mais brutal, as decisões mais difíceis e o futuro do grupo, mais incerto do que nunca. A performance de Charlize Theron continua afiada, enquanto Uma Thurman entrega uma vilã ameaçadora e carismática que eleva a tensão em cada cena.
Com novos aliados, vilões de peso e sequências eletrizantes, o longa consolida a franquia como um dos maiores acertos da Netflix no gênero de ação com toques de ficção e filosofia. E deixa espaço — e fôlego — para continuar.