A minissérie Dia Zero, uma das mais aguardadas da Netflix, foi lançada recentemente e já está em alta na plataforma de streaming, se provando um grande sucesso.
A trama gira em torno de um ex-presidente dos Estados Unidos que é chamado de volta ao cenário político após um ataque cibernético devastador atingir o país. Com milhares de mortes e o caos se espalhando, Mullen precisa liderar uma investigação especial para descobrir os responsáveis pelo atentado.
Na série, a atriz Joan Allen interpreta a personagem Sheila Mullen, esposa de George Mullen, papel do lendário Robert De Niro.
Em entrevista a revista VEJA, Joann Allen comentou sobre a nova produção da Netflix e notou uma semelhança entre a série de Eric Newman e o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui“, de Walter Salles.
Durante e a entrevista, Joan Allen revelou o que mais a intrigou no roteiro de Dia Zero. Segundo a atriz, a série se destaca pela complexidade dos eventos desencadeados pelo ataque, especialmente pelo poder absoluto concedido à comissão especial.
Para ela, o aspecto mais assustador da história é a suspensão de direitos fundamentais, como o habeas corpus e o acesso a um advogado para os suspeitos detidos.
A relação entre Dia Zero e Ainda Estou Aqui
Quando questionada sobre o filme brasileiro Ainda Estou Aqui, indicado ao Oscar de Melhor Filme, Joan Allen afirmou que assistiu à produção e notou uma forte semelhança entre as narrativas.
“É um filme lindíssimo, de partir o coração”, disse Joan. “É muito assustador um mundo no qual esse tipo de situação pode acontecer.”
No longa nacional, o ex-deputado Rubens Paiva é levado de sua casa por agentes da ditadura militar e, posteriormente, morto sob tortura, sem que seu corpo jamais fosse encontrado.
Essa conexão entre as histórias reforça a reflexão sobre o abuso de poder e a perda de direitos fundamentais, temas centrais tanto no filme quanto na série
Apesar de dividir a opinião da crítica especializada e do público, Dia Zero já é um dos grandes sucessos da Netflix em 2025. A semelhança com Ainda Estou Aqui adiciona uma camada extra de reflexão ao debate sobre autoritarismo e direitos humanos.
Fonte: Veja