Alexander Westwood, ator britânico conhecido por sua participação na série da Sex Education, da Netflix, foi preso após ser condenado por 26 crimes sexuais. Ele recebeu uma sentença de 15 anos e meio de prisão.
Westwood foi condenado por abusar uma jovem de 16 anos e por abusar sexualmente de outra adolescente que o procurou para receber aulas de atuação. De acordo com a BBC News, o ator teria sorrido enquanto os detalhes dos crimes eram apresentados no Tribunal da Coroa de Wolverhampton.
O juiz Neil Chawla afirmou que Westwood usou sua influência e créditos em séries de TV, incluindo a série da BBC Doctors, para se aproximar de jovens impressionáveis. “Esta foi uma campanha de crimes sexuais que durou pouco mais de uma década, com consequências devastadoras”, declarou o juiz, segundo o The Independent. “Você usou seu status de celebridade menor como uma fachada para caçar garotas jovens, impressionáveis e ingênuas, sob o pretexto de oferecer aulas de atuação.”
Alexander Westwood negou as acusações, que ocorreram entre 2020 e 2021. Ele também foi acusado de agredir sexualmente uma menor por oito anos, entre 2010 e 2018. Durante o julgamento, membros do júri descreveram Westwood como uma “maçã podre” e afirmaram que os abusos faziam parte de um “estilo de vida” para ele.
Wallace explicou ao Tribunal da Coroa de Wolverhampton que as adolescentes foram “forçadas a encenar cenas extremamente inapropriadas” após verem Westwood como uma porta de entrada para realizar seus sonhos de atuar. “À medida que a fama o cercava, ele conheceu duas garotas impressionáveis de 16 anos e usou sua posição de prestígio para abusar delas”, afirmou Wallace, de acordo com a BBC News.
O tribunal também ouviu que, como parte de suas supostas aulas, Alexander Westwood discutiu com uma das adolescentes, que foi estuprada, uma cena de masturbação da série Bridgerton. Quando seus métodos foram questionados, ele teria dito a ela: “Faça o que o professor manda.”
Além disso, Westwood teria convencido outra vítima a se despir para uma cena baseada na mitologia grega, abusando dela durante o processo. A corte também tomou conhecimento de uma terceira vítima, que foi assediada sexualmente entre setembro de 2020 e outubro de 2021.