O Disney+ estreou nesta terça-feira (4) a série Tudo É Justo (All’s Fair), nova produção de Ryan Murphy que coloca Kim Kardashian e Sarah Paulson frente a frente em um drama jurídico envolto em luxo, intrigas e rivalidade feminina. A produção marca a primeira parceria de Murphy com o estúdio 20th Television desde sua saída da Netflix, inaugurando uma nova fase criativa: mais elegante, provocante e centrada em personagens femininas que usam o poder como arma.
Na trama, Kardashian interpreta Allura Grant, uma advogada de divórcios midiática e implacável, conhecida por transformar os tribunais em arenas de espetáculo. Do outro lado está Carr Lane, vivida por Paulson, advogada veterana e estrategista que não mede esforços para proteger seu império jurídico. As duas protagonizam uma guerra silenciosa — e por vezes explosiva — dentro e fora do escritório.
O glamour jurídico de Ryan Murphy
Criador de sucessos como American Horror Story, Feud e The Politician, Ryan Murphy descreveu a nova produção como “um procedural adulto, glamouroso e sexy”, segundo a Variety. A série aposta em visual sofisticado, diálogos afiados e uma ambientação que combina o universo jurídico com o brilho de Los Angeles.
Com um elenco estrelado que inclui Naomi Watts, Niecy Nash-Betts, Glenn Close e Teyana Taylor, a série mistura gerações e estilos, equilibrando o carisma pop de Kardashian com o peso dramático de Paulson. O resultado é um contraste de energia que se reflete tanto nas atuações quanto na própria estrutura da narrativa: um duelo entre razão e emoção, fama e ética, público e privado.
Um drama de poder e reinvenção
Com orçamento estimado em US$ 69 milhões, segundo o Los Angeles Times, Tudo É Justo é o projeto mais caro da nova fase de Murphy. É também um símbolo de reinvenção — tanto para o criador, que se afasta do terror e aposta em glamour e ambição, quanto para Kardashian, que busca se consolidar como atriz.
A série estreou com os três primeiros episódios no Disney+, dentro do hub do Hulu, com legendas e dublagem em português. Para o público que gosta de tramas sobre poder, desejo e estratégia, Tudo É Justo chega para provar que, no tribunal de Ryan Murphy, ninguém é inocente.
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