A Netflix confirmou oficialmente a renovação de Splinter Cell: Deathwatch apenas um dia após a estreia da primeira temporada. Baseada na icônica franquia de espionagem da Ubisoft, a série animada criada por Derek Kolstad, roteirista responsável por John Wick, conquistou o público com sua mistura de ação tática e narrativa sombria.
Segundo informações divulgadas pela Deadline, o novo ciclo já está em pré-produção e deve expandir o universo da espionagem global, mantendo Sam Fisher (voz de Liev Schreiber) como protagonista. A trama seguirá após os eventos da primeira temporada, explorando as consequências do retorno do agente às operações da Fourth Echelon.
O retorno de Sam Fisher e novos personagens
Na primeira temporada, Splinter Cell: Deathwatch apresentou Fisher aposentado, vivendo uma vida tranquila, até ser chamado de volta ao campo quando a agente Zinnia McKenna (dublada por Kirby Howell-Baptiste) solicita sua ajuda. A série combina ação furtiva, drama político e dilemas morais — refletindo o estilo dos jogos originais da Ubisoft.
Para a segunda temporada, o criador Derek Kolstad afirmou que pretende “preservar a intimidade de personagem e ação” mesmo com o aumento da escala narrativa. Em entrevista ao site What’s on Netflix, ele disse que quer explorar “as cicatrizes emocionais que a espionagem deixa nos agentes e o que significa envelhecer em um mundo de segredos e traições”.

Além de Schreiber e Howell-Baptiste, o elenco de voz inclui Janet Varney (Anna “Grim” Grímsdóttir), Joel Oulette (Thunder), Kari Wahlgren, Navid Negahban e Bella Dayne, em participações confirmadas.
Produção e bastidores da série
A animação é uma parceria entre a Ubisoft Film & Television, o Sun Creature Studio e o FOST Studio, com direção de Guillaume Dousse e Félicien Colmet-Daage. O visual da série mescla traços estilizados e realismo, criando uma atmosfera sombria que remete aos jogos clássicos da franquia.
A trilha sonora é assinada por Danny Bensi & Saunder Jurriaans, os mesmos compositores de Ozark e The Outsider, garantindo uma ambientação tensa e cinematográfica.
Kolstad revelou que, na nova temporada, a história abordará alianças improváveis e ameaças cibernéticas globais, aproximando a série de thrillers políticos contemporâneos. Ele também destacou que a produção “não busca apenas recriar os jogos, mas reinventar a mitologia de Splinter Cell para uma nova geração”.
Sucesso rápido e confiança da Netflix
A decisão de renovar a série tão rapidamente indica o sucesso da adaptação entre os assinantes e o interesse da plataforma em expandir seu catálogo de animações adultas baseadas em franquias de games — como Castlevania, Arcane e Devil May Cry, que seguem a mesma linha de público.
O retorno de Deathwatch também serve como estratégia da Netflix e da Ubisoft para manter viva a marca Splinter Cell, cujo último jogo foi lançado há mais de uma década. A segunda temporada ainda não tem data de estreia, mas deve chegar em 2026, mantendo o padrão visual e narrativo que impressionou os fãs.
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