Lançada nesta semana, a segunda temporada de DNA do Crime elevou o suspense e o drama da produção brasileira da Netflix. Criada por Heitor Dhalia e inspirada em investigações reais da Polícia Federal, a série chegou ao fim com confrontos violentos, perdas significativas e uma reviravolta que reposiciona a hierarquia do crime organizado.

A seguir, explicamos o final da temporada e o destino dos personagens principais.

A operação que muda tudo em DNA do Crime

O ponto alto da temporada acontece durante uma megaoperação da Polícia Federal no Porto de Santos. A missão liderada por Suellen (Maeve Jinkings) tenta interceptar uma remessa internacional de cocaína enviada por Isaac (Alex Nader) com o apoio de Sem Alma (Thomás Aquino). O plano da PF é ambicioso, mas não sai como o esperado.

O desfecho de Sem Alma é revelado (Foto: Reprodução)

Durante a ação, Benício (Rômulo Braga) enfrenta Sem Alma em um embate direto. A luta resulta na morte do criminoso, mas também revela um lado mais sombrio de Benício: em meio ao confronto, ele aceita um presente de Sem Alma para seu filho, o que adiciona uma carga emocional complexa ao desfecho.

Isaac foge, mas o crime se reorganiza

Enquanto o confronto acontece no porto, Isaac consegue escapar de helicóptero e retoma o controle de sua rede criminosa. A droga segue para Antuérpia, na Bélgica, frustrando os esforços da Polícia Federal. Com sua fuga, ele se une a um antigo aliado, Ítalo, e começa a reestruturar o tráfico com ainda mais poder.

Cena da série DNA do Crime, da Netflix (Foto: Reprodução)

O personagem Cabeça, até então secundário, assume o cargo de “Embaixador” no tráfico, posição que o coloca como o novo grande vilão da narrativa. Essa transição sinaliza que os confrontos entre crime e justiça estão longe de acabar — e que o jogo de poder no submundo da fronteira está mais feroz do que nunca.

O que acontece com os principais personagens

A temporada termina com caminhos distintos para os protagonistas, cada um impactado pelos eventos finais:

  • Suellen (Maeve Jinkings): continua na liderança da PF, mesmo diante de frustrações operacionais. A agente permanece firme em sua missão, mas agora enfrenta um novo e mais articulado inimigo.
  • Benício (Rômulo Braga): após matar Sem Alma, vive um dilema pessoal ao perceber que a vingança não trouxe alívio. A entrega simbólica do pingente o conecta emocionalmente ao criminoso que destruiu sua vida.
  • Sem Alma (Thomás Aquino): morre no confronto com Benício, encerrando um ciclo de violência iniciado na primeira temporada.
  • Isaac (Alex Nader): escapa da polícia, reforça sua estrutura de poder e promete voltar ainda mais forte.
  • Cabeça: assume papel de liderança no tráfico, representando uma ameaça inédita para a Polícia Federal.

Final aberto e promessa de continuação

O episódio final sugere uma possível terceira temporada. Com a ascensão de Cabeça e a consolidação de Isaac como uma força global do narcotráfico, a série amplia seu escopo, deixando claro que o confronto entre Estado e crime está longe do fim.

DNA do Crime segue explorando não só os bastidores de operações reais da polícia, mas também os dilemas éticos dos agentes envolvidos, a complexidade das relações humanas e o poder devastador das redes criminosas.

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Estudante de jornalismo e apaixonado por cultura pop. Escrevo sobre séries, filmes e tudo que movimenta o entretenimento no Séries em Cena. E-mail: igor@seriesemcena.com.br