A série O Instituto, lançada pelo MGM+ em 13 de julho, adapta o best-seller homônimo de Stephen King, mas faz isso com alterações relevantes. Segundo os próprios criadores, todas as mudanças foram discutidas com o autor, que aprovou as escolhas — inclusive as mais drásticas.
Confira abaixo as cinco principais diferenças entre o livro e a versão televisiva, e o que cada mudança realmente significa.

Os personagens estão mais velhos
- No livro, Luke Ellis tem 12 anos, assim como a maioria dos jovens levados ao Instituto.
- Já na série, o protagonista aparece com 14 anos, e os outros personagens também foram envelhecidos.
A decisão, segundo os criadores David E. Kelley e Jack Bender, teve o objetivo de evitar cenas muito gráficas com crianças e permitir maior conexão emocional com o público adolescente. Stephen King aprovou a mudança.

Tim Jamieson aparece desde o início ao lado da ação
- Na obra original, o ex-policial Tim Jamieson protagoniza o início da história, mas desaparece por mais de 300 páginas, reaparecendo apenas no final.
- Na série, ele é integrado desde o início ao arco principal, em uma região próxima ao Instituto.
Essa alteração favorece o ritmo da narrativa e aproxima as tramas paralelas, o que funciona melhor no formato episódico da televisão.

O tom é mais sombrio, mas menos gráfico
Apesar de continuar sendo um thriller psicológico, a adaptação opta por suavizar as descrições mais chocantes do livro, como as sessões de tortura infantil.
Com os personagens mais velhos e uma abordagem mais visual do que textual, a violência ganha um tratamento menos explícito, mas ainda perturbador. A intenção, segundo os showrunners, foi preservar a tensão sem cair no sensacionalismo.
Mudança na localização dos eventos
- No livro, as histórias de Luke e Tim se desenvolvem em cidades distintas: Luke no Maine e Tim em DuPray, na Carolina do Sul.
- Na série, os dois estão em áreas próximas, o que acelera a convergência das narrativas e facilita o envolvimento emocional do público.
Essa escolha também encurta a distância entre os personagens, algo que contribui para a dinâmica visual da série.

O próprio Stephen King participou da adaptação
Diferente de outras produções baseadas em suas obras, The Institute contou com a presença ativa de Stephen King como produtor executivo. Ele não só deu sinal verde para as mudanças como elogiou a adaptação feita pelos roteiristas.
Para o autor, sobretudo, transportar elementos introspectivos para a linguagem da TV exige ajustes — e, neste caso, eles foram bem executados.
A primeira temporada da série possui 8 episódios, com um novo capítulo lançado semanalmente. Neste artigo, explicamos como você pode assistir à produção pelo Prime Video.
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Fonte: Cinemablend