A sexta e última temporada de The Handmaid’s Tale conclui a jornada de June Osborne em meio ao colapso parcial de Gilead. Após anos de opressão, perdas e resistência, a série encerra com um episódio que mistura esperança e melancolia, consolidando seu lugar como uma das produções mais impactantes da última década.
A queda de Gilead começa
No episódio final, a resistência armada ganha força e consegue libertar Boston do domínio do regime. A vitória, no entanto, tem um custo alto. O Comandante Joseph Lawrence se sacrifica ao derrubar um avião que transportava figuras-chave do governo, incluindo Nick Blaine. O ato abre caminho para uma possível reestruturação do poder e reforça o tema central da série: não há liberdade sem sacrifício.
June entre reencontros e perdas
June finalmente reencontra sua filha Nichole, agora segura ao lado da avó. Esse momento, esperado desde a separação forçada na primeira temporada, traz alívio e emoção. No entanto, sua outra filha, Hannah, ainda está sob o controle de Gilead, e o resgate continua impossível.

Luke, seu marido, toma uma decisão difícil: entrega-se às autoridades para que June e a filha consigam fugir para o Alasca. O adeus entre eles é silencioso e carregado de dor, reforçando a dureza da realidade vivida pelos personagens.
Perdão e transformação
Dois arcos ganham desfecho surpreendente. Serena Waterford, agora exilada, procura June em busca de perdão. O gesto, que poderia terminar em vingança, é acolhido por June com empatia. A antiga rivalidade dá lugar a um reconhecimento mútuo da dor que ambas carregam.
Emily, ausente há algumas temporadas, reaparece em um momento inesperado. Seu retorno simboliza a reconexão com o passado e reforça o espírito de solidariedade entre as mulheres que sobreviveram ao regime.
Um ciclo que se encerra
A cena final carrega um forte simbolismo. June retorna à casa dos Waterford, o local onde sua dor começou. Vestida com as roupas das esposas dos Comandantes, ela inicia uma gravação contando sua história. Ao dizer “Meu nome é Offred”, ela não apenas resgata sua identidade do passado, como afirma o poder da memória e da narrativa como formas de resistência. O encerramento é circular, remetendo ao início da série, e reafirma o protagonismo feminino diante da barbárie.
O futuro do universo de The Handmaid’s Tale
Embora a história de June chegue ao fim, o universo distópico continua. Uma nova série derivada, baseada em The Testaments, já está em desenvolvimento. Ambientada anos depois, ela explorará o legado de Gilead e os desdobramentos da luta por liberdade.

Onde assistir
As cinco primeiras temporadas de The Handmaid’s Tale estão disponíveis no Brasil via Prime Video, Globoplay, Disney+ e Paramount+. A sexta temporada está disponível no Paramount+.