Anne Hathaway, vencedora do Oscar e estrela de filmes como O Diabo Veste Prada e Os Miseráveis, contracenou com Johnny Depp em 2010 na adaptação de Alice no País das Maravilhas, dirigida por Tim Burton.
Na produção, Hathaway interpretou a Rainha Branca, enquanto Depp deu vida ao icônico Chapeleiro Maluco. Embora o resultado final tenha sido visualmente espetacular, os bastidores revelam uma experiência bem mais complexa para a atriz.
Uma parceria de peso — e de nervosismo

Recentemente, Anne Hathaway revelou que se sentiu extremamente nervosa durante as filmagens por atuar ao lado de Depp, a quem admira profundamente. Segundo ela, a pressão de dividir cena com um ator que considera um ídolo gerou um desconforto inesperado. “Me senti muito envergonhada durante as filmagens”, confessou em entrevista à Fotogramas. Ela ainda completou: “Eu queria poder ter ficado calma e dito algo como: ‘Ah, é só o Johnny.’ Mas sou uma grande fã.”
A tecnologia também foi um desafio
Além da pressão emocional, a atriz enfrentou outro obstáculo: o uso massivo de chroma key (tela verde) no set. Como os cenários foram criados digitalmente na pós-produção, Hathaway precisou atuar olhando para espaços vazios, o que aumentou ainda mais sua sensação de desconforto. “Eu olhava para ele e tinha que olhar para cima, mas estávamos cercados por parede verde. Eu dizia: ‘Ah, mais um pouco de parede verde. Notou isso? Ótimo.’”
A confissão levantou uma reflexão importante: mesmo com toda a tecnologia e profissionalismo, as emoções humanas seguem sendo o centro da atuação.
Por fim, a experiência de Hathaway reforça que, mesmo nos bastidores de superproduções como Alice no País das Maravilhas — que arrecadou mais de US$ 1 bilhão —, os sentimentos reais não são substituíveis por efeitos visuais.
O filme está disponível no streaming do Disney+.
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