Lançado em 2018, Eu Só Posso Imaginar (I Can Only Imagine), exibido pela TV Globo na Sessão da Tarde, não é apenas uma cinebiografia. É um relato profundamente humano sobre como feridas familiares, fé e arte podem se unir para criar algo poderoso. O filme retrata a vida real de Bart Millard, vocalista da banda cristã MercyMe, e a criação de sua canção mais emblemática — que, inclusive, dá nome ao longa.
Quem é Bart Millard e o que aconteceu com ele?
Bart cresceu em uma cidade pequena no Texas. Sua infância foi marcada por abusos físicos e emocionais por parte do pai, Arthur Millard, um homem temperamental e violento, principalmente após ser abandonado pela esposa. O jovem Bart encontrou na música um espaço de fuga e expressão, especialmente durante a adolescência, quando começou a cantar em igrejas e eventos escolares.

A grande virada ocorre quando Bart e seu pai, já em seus últimos anos de vida, passam por um inesperado processo de reconciliação. Diagnosticado com uma doença terminal, Arthur começa a mudar seu comportamento e busca o perdão do filho. Esse reencontro genuíno transforma não apenas a relação entre os dois, mas também a vida artística de Bart.
A origem da música “I Can Only Imagine”
Após a morte do pai, Bart canaliza todo o turbilhão emocional que viveu em uma composição pessoal e espiritual. Assim nasce “I Can Only Imagine”, uma música que fala sobre a esperança de um reencontro no céu, sobre redenção e a paz que vem da fé.
A canção foi lançada em 2001 e, contra todas as expectativas, tornou-se um fenômeno. Alcançou o topo das paradas cristãs nos Estados Unidos, entrou no mainstream, vendeu milhões de cópias e se tornou a música cristã contemporânea mais executada da história. A força da canção vem justamente da sua origem real — da dor convertida em cura.
Uma história de superação que inspirou o cinema
O sucesso da música e o testemunho de vida de Bart Millard chamaram a atenção de produtores de Hollywood. A adaptação cinematográfica foi dirigida pelos irmãos Erwin e estrelada por J. Michael Finley (estreando no cinema) e Dennis Quaid, em uma das atuações mais elogiadas da carreira recente do ator.
O longa retrata com sensibilidade a infância difícil de Bart, seu caminho até formar a banda MercyMe, o relacionamento conturbado e, depois, redentor com o pai, e o processo emocional que culminou na criação da música.
Por que Eu Só Posso Imaginar emociona tanta gente?
A resposta está na universalidade de seus temas: perdão, fé, família, superação. A história real de Bart Millard serve como um lembrete poderoso de que mesmo em meio à dor mais profunda, é possível encontrar paz, reconstrução e inspiração.
Eu Só Posso Imaginar é mais do que um filme de fé, é uma lição sobre humanidade.
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