Quem não conhece a história da mocinha viciada em livros que acaba presa em um castelo, prisioneira de um monstro assustador? Se você nunca ouviu falar de “A Bela e a Fera”, esse é o momento de conhecer esse conto de fadas que ultrapassou gerações.
Na mais nova live action da Disney, Bela é interpretada por Emma Watson, conhecida pelo papel de Hermione nos filmes de Harry Potter. Quem deu vida à Fera foi Dan Stevens, já visto em Uma Noite no Museu 3 (2014) e Caçada Mortal (2014).
O longa tentou ao máximo reproduzir a história original da animação, salvo algumas surpresas que os fãs mais atentos irão perceber. Com algumas alterações envolvendo alguns personagens coadjuvantes, A Bela e a Fera surpreende e se aproxima do público LGBT+, trazendo cenas sutis, mas que provocaram críticas na mídia.
Entre outra dessas alterações, está uma presença feminista mais óbvia na personagem principal. Em alguns momentos, se torna óbvia a preocupação do roteirista em mostrar a protagonista em sua faceta mais revolucionária, perante os padrões da vila em que vive.
O elenco se encaixou perfeitamente em seus personagens, salvo Emma Watson, que deixou um pouco a desejar em seu papel. Entre os destaques, está Gaston, interpretado com excelência por Luke Evans.
A produção visual é excelente, com movimentos de câmera que valorizam os detalhes do cenário e trazem beleza ao longa, agradando os fãs de estética. Em especial, a cena em que Bela se prepara para o jantar com Fera promete abalar corações.
Um ponto que poderia ter sido melhor foi a edição do filme, que apesar de ressaltar momentos interessantes dos personagens, peca com a quantidade de cortes finalizados em tela preta. Em excesso, acabam por cortar não apenas a cena, mas a proximidade emocional do espectador com a mesma.
Apesar desses detalhes, o filme não só deve emocionar os fãs do conto, como com certeza honrará a infância dos amantes da Disney.