Aluízio Li (Edmilson Filho), um aficionado por artes marciais, que vive num mundo de fantasias e que se veste e se comporta como um monge Shaolin. Seus dias de paz acabarão quando o ex-lutador de vale-tudo Toni Tora Pleura (Fábio Goulart) anuncia um “tour” de desafios por várias cidades do interior do Ceará, incluindo Quixadá, onde vive Aluízio. Sem credibilidade e vítima de uma trama política oportunista, cabe a ele a difícil missão de defender a honra da região contando apenas com o apoio do inseparável amigo Piolho (Igor Jansen) e com a fé da mãe Dona Zefa (Fafy Siqueira).

O Shaolin do Sertão tem um enredo bom e engraçado com personagens extremamente cômicos, que só pelo seu jeito contagia o riso do público.

A trilha sonora é divertida, pois há uma mistura do tema chinês em cenas de lutas e ao passar da cena vai suavizando e trazendo a música nacional a trama.  A linguagem, apesar de ser regional, é compreensível em boa parte filme e tem muitos trocadilhos engraçados.

A arte do longa é ponto forte, onde se cria a China em visões do protagonista que dá impressão de filme chinês, e há muitas referências como Kung Fu Panda, O Grande Dragão Branco e outros.

O problema está na grande luta, por ser extenso demais chega a ser entediante e a graça se esgota.

O Shaolin do Sertão estreia dia 20 de outubro.