Os brasileiros estão mobilizados com a canonização de Irmã Dulce, a freira baiana que se tornará a primeira santa nascida no país. No próximo dia 13 de outubro, domingo, ela será santificada pelo Papa Francisco. Distribuído pela Downtown Filmes e produzido pela Migdal Filmes, o filme “Irmã Dulce” conta a emocionante história da beata que, ao longo de sua vida, construiu um imenso legado de compaixão e doação. DT Filmes e Migdal comemoram o acontecimento e lembram que o longa está disponível para assinantes da GloboPlay. Quem quiser poderá também assistir ao filme hoje, dia 11, na Sessão da Tarde, na TV Globo, ou no próximo domingo, dia 13 de outubro, às 20h, no Canal Brasil.

Conhecida como “mãe dos pobres”, Irmã Dulce dedicou toda a sua vida a ajudar aos necessitados, ainda que precisasse abrigá-los em sua própria casa. Foi rejeitada pelo convento na primeira vez em que tentou entrar em uma Ordem, por ser jovem demais. Fundou um hospital, criou centros educacionais, colégios, sempre trabalhando nas regiões mais miseráveis de Salvador e foi beatificada em 2011. Mas, na terra de Todos os Santos, ela cruzou as fronteiras religiosas, sendo respeitada e venerada por toda a população. Suas ações e capacidade de mobilização impactaram gerações, a despeito de credos ou mesmo da falta deles. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz por seu trabalho incansável às populações carentes.

O longa Irmã Dulce é protagonizado por Bianca Comparato (primeira fase, de 1940 a 1960) e por Regina Braga (1960 a 1980). Também estão no elenco Malu Valle, Zezé Polessa, Fábio Lago e Glória Pires (como a mãe de Irmã Dulce). O longa é dirigido por Vicente Amorim, produzido pela Migdal Filmes, coproduzido pela Globo Filmes e distribuído pela Downtown Filmes.

“Irmã Dulce” narra a trajetória da beata indicada ao Nobel da Paz e chamada em vida de “Anjo Bom da Bahia” graças a sua dedicação abnegada aos necessitados, doentes e miseráveis. Capaz de atravessar Salvador de madrugada para amparar um menino de rua ou de pedir dinheiro a políticos em pleno palanque, Irmã Dulce enfrentou  o preconceito, o machismo e os dogmas da igreja, além de sua própria doença respiratória, para construir sua obra social. Candidata à canonização, a religiosa reúne três qualidades definidoras dos brasileiros: fé, alegria e obstinação.