A origem da palavra “clichê” vem do francês, sendo esta uma forma do verbo clicher – que significa, literalmente, “estereotipar”, em sua tradução para o português. E é no mundo da arte que o clichê se faz mais presente, com temáticas, cenários e até personagens sendo repetidos em seu formato desde os tempos de Eurípides, Sófocles, Aristófanes e tantos outros grandes escritores de peças artísticas da Grécia e de outras civilizações antigas.

Em séries e filmes, o clichê é uma característica com certeza predominante, mas a razão para tal é bem simples: o clichê não se torna clichê à toa. Para que isso aconteça, é preciso um (longo) processo de formação do pensamento coletivo que insira em nossas mentes o conforto com os estereótipos, por exemplo, do herói, do anti-herói e do vilão, assim como a associação imediata entre elementos distintos.

Assim, uma vez que pensamos em uma cidade como Paris, nossas mentes logo nos direcionam para imagens do Museu do Louvre, da Torre Eiffel e do Arco do Triunfo, pontos-chave da Cidade Luz. O mesmo ocorre com os cassinos, os resorts e as ruas iluminadas de Las Vegas, que permeiam nossa imaginação muito graças às representações midiáticas da localidade ao longo dos anos.

Tais associações acabam sendo bastante positivas para diferentes cidades, uma vez que sua temática e seus pontos centrais são o seu principal atrativo tanto no mundo real quanto na ficção. Aqueles que almejam visitar determinados destinos, invariavelmente vão querer experimentar alguns dos momentos retratados nos filmes e séries que formaram sua impressão inicial da localidade.

A receita dá muito certo para uma cidade como a supracitada Las Vegas, que é um chamariz turístico, entre outros, tanto para espectadores de filmes e séries que têm o lugar como cenário quanto para pessoas que apreciam jogar as diferentes modalidades oferecidas nos cassinos. Ao assistir a uma produção cinematográfica que se passa na Cidade do Pecado, é natural que imaginemos como seria se visitássemos o destino. O mesmo pode acontecer a pessoas que têm como hobby jogar modalidades como blackjack, roleta ou pôquer em plataformas como a de jogos de cassino online da Betfair, que oferece uma boa variedade de modalidades e temas. Assim como os fãs do cinema, ao ver um filme, sentem vontade de conhecer o local em que ele foi rodado, o mesmo pode acontecer aos jogadores virtuais quando se trata de conhecer o berço dos cassinos. A apreciação das tradicionais modalidades talvez os leve a fazer planos para uma visita à capital do estado de Nevada, nos Estados Unidos.

 

Suas impressões são reforçadas por filmes e séries que têm como temática o glamour da cidade e os detalhes da vida de quem gerencia ou trabalha em um cassino. Alguns dos melhores exemplos do gênero são a série Las Vegas, cujas cinco temporadas foram transmitidas aqui no Brasil pelos canais de televisão AXN e Band, e o primeiro filme da série Se beber, não case, mostrando as peripécias do quarteto composto por Stu, Phil, Doug e Alan (ainda que um deles permaneça inconsciente e perdido por boa parte da trama!).

Cena do filme “Se Beber, Não Case” (Foto: Divulgação/Warner Media)

Mesmo quando os filmes e séries se mostram um pouco mais polêmicos, isso não se torna um grande problema. Esse é o caso de Medo e delírio em Las Vegas, filme inspirado no livro homônimo do autor e jornalista estadunidense Hunter S. Thompson, que relata a jornada de um jornalista e seu advogado explorando a cidade da maneira mais tresloucada possível.

Afinal, falem bem ou falem mal, o importante é que falem da cidade. Esse é o papel que todas as obras cinematográficas retratando Las Vegas e suas contrapartes mundo afora têm no fim do dia, mesmo que os fins não sejam puramente marqueteiros. Além disso, tais representações, desde que legítimas, não incomodam o público. Afinal, é sempre bom ter uma noção do que esperar quando sua próxima viagem for acontecer.