Elisa é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona com a criatura, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar com a ajuda de seu vizinho.
“A Forma da Água” é um belo romance exótico. Guillhermo Del Toro traz um excelente conto de fadas sombrio.
Ambientada no auge da Guerra Fria, o romance entre os seres de diferentes espécies tem diversas barreiras a serem enfrentadas.
A atuação de Sally Hawkins é esplêndido, sua performance é toda realizada através de linguagens de sinais e expressões faciais. Já Octavia Espencer é o alivio cômico do longa, porém poucas piadas funcionam. Michael Shannon incorpora o vilão da época: um homem abusivo, machista e dominador.
A fotografia mostra toda a beleza do cenário e do romance entre Eliza e a criatura. o clima sexual é tratado cuidadosamente, mostrando só o necessário e sem deixar lacunas.
A importância da água na história e o papel exercido pelo anfíbio é bem interessante e explorado no longa. O anfíbio é como se fosse um reflexo da alma daquele que o vê, um reflexo na água.