Quando crianças começam a desaparecer misteriosamente na pequena cidade de Derry, no estado de Maine, um grupo de jovens é obrigado a enfrentar seus maiores medos ao desafiar um palhaço maligno chamado Pennywise, que há séculos deixa um rastro de morte e violência.
“It – A Coisa” intercala terror e drama em medida certa. O longa maior de 16 anos, contém cenas fortes e explícitas com uma bela quantia sangue.
O remake pega toda a essência e aproveita grande parte do “It – Uma Obra-Prima do Medo” transformando-o em um filme atual e com assuntos mais aprofundados como: bullying, abuso sexual, racismo e preconceito.
O roteirista fez um excelente trabalho em dividir a obra em duas partes, fazendo assim um filme direto, sem flashbacks. O capítulo um consegue explorar muito bem a fase das crianças de forma envolvente, fazendo o espectador criar empatia pelos personagens.
Se você tem pavor de palhaço, este filme vai te dar um ataque cardíaco. O Pennywise está mais presente em sua forma original. Com a ajuda de uma ótima trilha sonora, o suspense deixa o público em adrenalina e traz sustos inesperados.
Bill Skarsgard foi um tiro certeiro para interpretar o Pennywise, o palhaço está incrível e perturbador, tanto na fisionomia quanto em ação. A atuação das crianças são excelentes, os personagens deles também servem de alivio cômico, com piadas de crianças que estão nessa idade fazem e tiram risada do público em diversas cenas.
O furo no roteiro é de não ter um motivo pros “valentões” causadores de bullying para agir daquela maneira, com ações sem noção. No longa de 1990, as crianças revidam e aprontam com eles.
O longa também não explica a origem do Pennywise, mas de acordo com o diretor, isso será respondido no próximo capítulo.
“It – A Coisa” estreia em 7 de setembro no Brasil.