Valerian (Dane DeHaan) e Laureline (Cara Delevingne) formam uma dupla de agentes intergalácticos encarregada de manter a ordem em todos os territórios humanos. Os dois embarcam juntos em uma missão para identificar a ameaça no centro da Cidade dos Mil Planetas e proteger não somente Alpha, mas o futuro de todo o universo.
“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” tem um enredo cativante e um visual fenomenal.
O ponto forte do filme é o seu visual, todo detalhado (as raças, objetos, galáxia, planeta) o CGI é espetacular. Os efeitos visuais nos levam para uma viagem pelas galáxias que nos permitem fantasiar pela perfeição do CGI usado por Besson.
Dane Dehaan tem uma boa atuação, porém Cara Delevigne ainda tenta buscar seu espaço na carreira de atriz e continua na mesma com suas poucas expressões. Valerian e Laureline é um casal divertido, eles tem um relacionamento hilário só que, os atores não tem muita química.
Rihanna tem uma ponta interessante e maior do que esperado no longa. Em sua zona de conforto em fazer coreografias, ela impressiona e tira de letra. E faz uma ótima atuação.
O roteiro tem muitos altos e baixos. Tem muitas aventuras dentro do arco principal, que não mudaria nada se não estivessem ali. O problema é que a HQ é repleto de histórias e o diretor coloca um excesso de informações, fazendo os espectadores não terem um apego pelos personagens.
O 3D imerge o telespectador nos planetas, as raças e parece tudo ser vivo, como se aquele planeta fosse real. E melhorando a experiência, a trilha sonora dá o tom de fantasia, dizendo “olha como esse mundo é fantástico”.
O filme também pode ser visto em 4D para aumentar ainda mais a imersão nesse universo.