Um jovem e ambicioso executivo (Dane DeHaan) é enviado para buscar o CEO de sua empresa em um “centro de bem-estar” idílico, mas misterioso, em um local remoto nos Alpes suíços. Ele logo suspeita que os tratamentos milagrosos do spa não são o que parecem. Quando ele começa a desvendar os segredos aterrorizantes do lugar, sua sanidade é testada e ele é diagnosticado com a mesma curiosa doença que mantém todos os convidados ali à espera da cura.
“A Cura” tem um propósito bom, a mensagem é muito interessante, embora o filme se estenda mais do que deveria.
O suspense e o mistério é frequente, a trilha sonora os intensifica, deixando o clima mais agonizante. E mais a fotografia excelente, o filme trás agonia e envolve nas cenas de suspense.
Porém, o longa é inconstante com seus vai e vem, se estende mais do que deveria. Em vez de ir direto ao ponto, dá voltas e mais voltas em torno do mesmo eixo.
Dane DeHaan faz um excelente papel com suas cenas agonizantes de torturas, já Mia Goth é um pouco apagada e demonstra apenas uma expressão no filme todo.
“A Cura” já está em cartaz nos cinemas brasileiros.